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O que leva alguém a buscar um psicólogo clínico?

O que vejo como principal motivador da busca por um psicólogo é a vontade de ampliar o conhecimento sobre si mesmo e se desvencilhar de amarras que podem estar gerando sofrimento. Esse sofrimento às vezes é fácil de se nomear, mas muitas vezes não, o que leva muitos a buscarem o olhar atento e treinado do psicólogo. A Psicoterapia entra então como uma forma de poder se aproximar de si mesmo, abrindo um espaço de reflexão por meio do vínculo com o terapeuta que aproxima de um entendimento maior do que se vive, podendo fomentar novos modos de lidar com o sofrimento e novas maneiras de se relacionar com sua vida.

Psicologia Fenomenológica Existencial 

Dentro da Psicologia existem diversas abordagens, cada uma partindo de um fundamento filosófico e um modo específico de enxergar o ser humano. Na Fenomenologia Existencial, há uma busca por compreender a singularidade de cada pessoa, que lida, a sua maneira, com os dilemas da existência. Por isso, a Fenomenologia não oferece caminhos prontos, mas propõe caminhar ao lado do analisando no seu próprio processo de descoberta, com escuta, sensibilidade e compromisso com a particularidade de sua história.​

O psicólogo fenomenólogo existencial procura compreender a visão de mundo do analisando, ou seja, os sentidos que o orientam em suas escolhas. Durante o processo terapêutico, passamos a perceber mais claramente como cada pessoa "navega" em sua vida, ou seja, suas escolhas, sentimentos, comportamentos e maneiras de se relacionar. É como se, aos poucos, fôssemos revelando uma espécie de bússola existencial: os direcionamentos que orientam nossa forma de estar no mundo, muitas vezes de maneira implícita e irrefletida.

Essa bússola pode ter se formado a partir de vivências marcantes, expectativas, medos, fantasias e aprendizados passados. Quando conseguimos percebê-la em psicoterapia, podemos nos perguntar: Por que essa bússola foi construída assim? Que sentido ela tem? Ainda me serve? De onde ela vem e para onde me leva?

A psicoterapia, então, se torna um espaço para refletir sobre essas direções, para rever o que está sendo vivido e ampliar as possibilidades de escolha, caminhando rumo a uma maior liberdade do analisando com sua própria vida. Isso não ocorre de maneira apenas reflexiva, através do pensamento racional, mas envolve profundamente os afetos que atravessam nossas experiências vividas, manifestos no modo como cada um narra sua história para o outro.

Ao narrar sobre sua vida para o terapeuta, o analisando tem a chance de se reencontrar com suas experiências de maneira nova. Falar de si é um gesto potente: ao revisitar memórias, dilemas, sonhos e dores, muitas vezes esquecidos ou silenciados, podemos redescobrir sentidos perdidos, relembrar emoções escondidas e perceber escolhas que têm sido feitas de forma repetitiva e automática.

Através de um vínculo de intimidade e confiança, analista e analisando podem mergulhar nas experiencias vividas: nos sonhos, medos, projetos e frustrações vivenciados ao longo de sua história. Essas experiências, muitas vezes nebulosas ou difíceis de expressar, ganham forma na linguagem e podem ser acolhidas, testemunhadas e compreendidas por um outro. É um desvelamento que ocorre dentro de uma relação de confiança, onde há espaço para que o que está oculto venha à tona: sem julgamentos, com escuta e cuidado.

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Minha atuação enquanto Psicóloga Fenomenóloga Existencial 

Meu trabalho enquanto psicóloga é caminhar ao seu lado e olhar junto com você para o que gera sofrimento. Muitas vezes o sentido de nossas ações, desejos e receios encontram-se ocultos para nós. Nos vemos repetindo padrões que queremos mudar, mas por algum motivo continuamos tropeçando nos mesmos buracos.​​ Na terapia fenomenológica existencial, podemos compreender qual é o modo que você caminha em sua vida e que estrada é essa que está seguindo, que buracos são esses que anda caindo. Em outras palavras, proponho de buscarmos juntos qual é o sentido de seu sofrimento e de aprofundarmos em qual é o sentido de ser você. Para que assim, possamos deixar revelar aquilo que se encontra obscuro e no entanto tão presente, e que muitas vezes encobre outros caminhos possíveis.

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